Sunday, November 20, 2005


José Mourinho acredita voltar a ser campeão

O treinador português José Mourinho afirmou que o Chelsea vai voltar a ser campeão da Premier League.
Após as derrotas com o Bétis e com o Manchester United, a equipa de Mourinho derrotou o Newcastle por 3-0 e mantém a liderança com 34 pontos. “Não sou um treinador que chora, mas sim que procura encontrar soluções. Foi isso que fiz depois da derrota com o Bétis e é isso que tenho feito após a derrota com o Manchester United”, afirmou, revelando a sua total confiança na revalidação do título.

Afeganistão
Corpo do militar morto em Cabul chega a Portugal na terça-feira

João Paulo Pereira tinha 33anos e foi vítima de uma mina enquanto fazia uma missão de vigilância próximo de Cabul.
O incidente provocou ferimentos muito graves num outro militar português, Horácio Mourão de 25 anos , natural de Vila Real. Este militar encontra-se em estado crítico com prognóstico reservado. Depois de ter sido atingido pela mina anti-carro, foi de imediato transportado para o hospital onde foi operado às pernas. Uma intervenção delicada que obrigou à evacuação do militar da base de Cabul. Um avião alemão fretado pelo Governo português irá transportar Horácio Mourão para o hospital mais próximo que disponha do equipamento necessário para as intervenções que ainda precisa. As famílias das vítimas estão a receber apoio psicológico.

Friday, November 04, 2005


Cavaco vence à primeira volta

Segundo as últimas sondagens realizadas pela Sábado/ Aximage, Cavaco Silva ganhará as eleições presidenciais de Janeiro de 2006 com cerca de 56,2% dos votos.
Manuel Alegre surge em segundo lugar com 15,7 % , com mais 5% que Mário Soares.
Jerónimo de Sousa não irá além dos 4% e Louçã não chegará aos 2,3%.

Manuel Alegre
Manuel Alegre nasceu a 12 de Maio de 1936 em Águeda.
Estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde foi dirigente estudantil.
Mobilizado em 1962 para Angola como oficial miliciano, foi preso pela polícia política por não querer participar na guerra colonial.
Depois de em 1963 regressar a Coimbra, sob o regime de residência fixa, conseguiu, no ano seguinte, desertar. Até 2 de Maio de 1974, viveu em Paris e mais tarde em Argel, onde foi locutor da emissora Voz da Liberdade.
Conhecido pela actividade política, tem-se dedicado também à produção literária, com incidência particular na poesia. Em 1999, foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa.
Concorreu em 2004 às eleições internas para secretário-geral do PS, tendo perdido para José Sócrates.
Em Setembro de 2005 anunciou a sua candidatura à Presidência da República.
Jerónimo de Sousa

Jerónimo Carvalho de Sousa nasceu em Abril de 1947 em Santa Iria da Azóia.
Fez o 4º ano do Curso Industrial.
É casado e tem duas filhas.
Fez-se membro do PCP em 1974, onde foi eleito para o seu Comité Central no IX Congresso em 1992.
É membro da Comissão Política do PCP desde o XIV Congresso (1992).Iniciou a sua actividade juvenil antifascista como dirigente da Colectividade 1º de Agosto de Santa Iria, integrando diversos grupos de cultura e de teatro durante a década de 60 onde iniciou os seus contactos com o PCP.Entre 1969 e 1971 cumpriu serviço militar no Regimento de Lanceiros 2 e na Guiné.Em 1972 foi eleito pelos trabalhadores da MEC como delegado para integrar a lista unitária que, em 1973, reconquistou e devolveu à classe o Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa (sendo novamente eleito para a sua direcção central em 1992).Em Abril de 1974 fez parte da Comissão de Trabalhadores da MEC, sendo sucessivamente eleito até 1995.Em 1975 participou activamente no movimento das Comissões de Trabalhadores do Distrito de Lisboa, tendo desempenhado as funções de Coordenador da Comissão Coordenadora das Comissões de Trabalhadores da Região de Lisboa (CIL).Eleito deputado à Assembleia Constituinte e eleito deputado à Assembleia da República em 1976, sendo sucessivamente eleito e exercendo o mandato até 1993.Foi Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PCP e Vice-Presidente da Comissão de Trabalho, Segurança Social e Família da Assembleia da República.Foi candidato à Presidência da República, proposto pelo PCP, em 1996.É deputado à Assembleia da República, eleito desde 2002.É Secretário-geral do PCP, eleito no XVII Congresso (2004).
Candidata-se agora à Presidência da República.
Francisco Louçã
Francisco Anacleto Louçã nasceu em Lisboa em 1957.
Frequentou a escola pública em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.
Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Univ. Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Participou da luta contra a ditadura e a guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso na Capela do Rato (Dezembro de 1972); libertado de Caxias sob caução. Adere à LCI em 1973 (transformada em PSR em 1979) e faz parte da sua estrutura da direcção quando do 25 de Abril de 1974, participando na luta política desde então.
Fundador do Bloco de Esquerda em 1999 e membro da sua direcção desde essa data. Eleito deputado por Lisboa em 1999, reeleito em 2002 e em 2005. No Parlamento, pertence às comissões da área de economia e finanças e, durante uma legislatura, pertenceu igualmente à comissão de liberdades, direitos e garantias.
É candidato à Presidência da República em 2005.
Mário Soares
Mário Soares nasceu em Lisboa, a 7 de Dezembro de 1924.
As acções políticas que encetou contra o Estado Novo desde os tempos de estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tiveram como consequência ter sido preso 13 vezes pela PIDE (polícia política) e ainda ter sofrido, em 1968, uma deportação para São Tomé.
Tendo concluído, em 1951, a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas iniciou, na mesma Universidade, o Curso de Direito, tendo-o concluído em 1957.
Como advogado, defendeu, em tribunais plenários, inúmeros opositores ao regime. Devido às constantes perseguições que a polícia política lhe fazia, viu-se obrigado, em 1971, a refugiar-se em Paris.
Foi um dos fundadores, em 1973, do Partido Socialista, do qual foi o primeiro secretário-geral. Regressou a Lisboa em 1974, logo após o derrube do regime, tendo sido chamado a desempenhar as funções de Ministro dos Negócios Estrangeiros, no âmbito das quais desenvolveu negociações conducentes à independência das colónias portuguesas.
Demitiu-se do cargo em Março de 1975, passando a ocupar um ministério sem pasta. Foi primeiro-ministro de 1976 a 1978 e de 1983 à 1985. Negociou, de 1977 a 1985, com pleno sucesso, a entrada de Portugal na Comunidade Europeia (actual União Europeia). Foi presidente da República dois mandatos sucessivos, de 1986 a 1996, tendo iniciado as chamadas presidências abertas, durante as quais percorreu muitas regiões do país, auscultando directamente as aspirações e as reclamações populares, dando assim início a uma nova postura presidencial.
Desempenhou, posteriormente, as funções de eurodeputado no Parlamento Europeu.
Agora em 2005 apresenta-se como candidato à Presidência da República.
Cavaco Silva


Aníbal Cavaco Silva nasceu em Boliqueime (Algarve) em 15 de Julho de 1939.
Na escola, foi um aluno médio e aos 13 anos chumbou no terceiro ano da Escola Comercial. Como castigo, o avô obrigou-o a trabalhar de enxada na mão na horta.
Em 1964, licenciou-se em Finanças no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF), com uma média de 16 valores.
Casou com Maria Alves da Silva, de quem teve dois filhos : Patrícia e Bruno.
Cavaco Silva cumpriu, em 1964, o serviço militar obrigatório em Moçambique, como oficial miliciano da Administração Militar.
Iniciou a carreira docente em 1966, como assistente do ISCEF.
Em 1968 Cavaco ingressa na Universidade de York (Reino Unido), onde, em 1973, faz o doutoramento.
Regressado a Portugal, foi professor auxiliar no ISCEF (1974), professor na Universidade Católica (1975), professor extraordinário na Universidade Nova de Lisboa (1979) e Director do Gabinete de Estudos do Banco de Portugal.
Entra na política após o 25 de Abril de 1974, aderindo logo nesse ano ao então PPD, de Sá Carneiro, de quem é um admirador.
Antes de chegar à liderança do partido, Cavaco Silva esteve no gabinete de estudos do PSD e foi ministro das Finanças do Governo de Francisco Sá Carneiro (1980-81).
Com a morte de Sá Carneiro, em Dezembro de 1980, e a crise na Aliança Democrática, abandona o executivo e lidera com Eurico de Melo uma oposição a Pinto Balsemão. É deputado (1980) e presidente do Conselho Nacional do Plano (1981-1984).
Em 1985, Cavaco Silva vai ao congresso da Figueira da Foz fazer a rodagem do seu Citroen BX e ganha supreendentemente a liderança do partido na disputa com João Salgueiro.
Depois, rompe o acordo de coligação com o PS (Bloco Central), iniciado pelo falecido Mota Pinto, e provoca eleições antecipadas.
Após ganhar as legislativas de 1985, com maioria relativa, Cavaco Silva forma um governo minoritário que durou cerca de dois anos.
Em 1987, o executivo cai com uma moção de censura apresentada pelo PRD no Parlamento. É então que conquista a primeira maioria absoluta do pós-25 de Abril, que repete nas legislativas de 1991.
É na fase final do seu mandato - ironicamente depois de o PSD ter apoiado a reeleição de Mário Soares para Belém - que atravessa o período mais conturbado das relações com o Presidente da República. Em 1994, alimenta durante largos meses o famoso «tabu» sobre a sua hipotética recandidatura ao cargo de primeiro-ministro, que só seria quebrado muito próximo das legislativas de 1995.
Quebrado o tabu, Cavaco deixa a liderança social-democrata para Fernando Nogueira e, em 1996, decide candidatar-se a Belém, mas perde para o socialista Jorge Sampaio.
De 1996 até agora, o primeiro-ministro que fez do sigilo uma regra do seu gabinete e entende que «a qualidade nunca é um acidente e que quase nada acontece por acaso» quebrou poucas vezes o silêncio para comentar a política portuguesa.
Agora, em 2005 surge novamente na cena política portuguesa como candidato à Presidência da República.

Tuesday, October 25, 2005


Mário Soares apresentou hoje um manifesto eleitoral onde defende a estabilidade.
Soares fez uma afirmação da "estabilidade política". O objectivo passa por não permitir a Cavaco Silva ser o único a 'ocupar' essa área.
Estabilidade, mas sem "situacionismo", nem "conformismo" já que a forma de Soares estar na política "nunca foi de situacionismos". E também porque a actual situação do País, que Soares avalia no manifesto, é difícil.
E se Soares quer regressar ao lugar que já ocupou "não é para se conformar com a situação" que os portugueses vivem.
Soares acusou estar a surgir à direita um certo messianismo revanchista e vozes, com peso político, que reclamam abertamente a subversão do regime constitucional, utilizando para isso a eleição presidencial.

Monday, October 17, 2005


37 anos depois
A Associação Académica de Coimbra foi ao Alvalade XXI vencer o Sporting por 1-0. Há 37 anos que a equipa dos estudantes não conseguia uma vitória sobre os leões. Aproveitando o mau momento leonino a Briosa brilhou e foi até aplaudida pelos adeptos sportinguistas.
Parece, no entanto que foi mais valorizado o mau momento que a equipa leonina apresenta do que a boa exibição da AAC. A Briosa jogou e encantou, mostrou que tem muita qualidade e jogadores de destaque. Esperemos que não fiquem por aqui. Esperamos sempre mais.